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sábado, 31 de outubro de 2009

Quem não passou por isso?




Quando escutei esta música pela primeira vez, comecei a rir sozinho, e pensei quem nunca teve esta experiência?
Que delícia imaginar o proibido, pensar no que poderia ser.
A excitação da imaginação nos levando a lugares muito escondidos no nosso inconsciente.
Troca de olhares, pequenos toques, frio na barriga e sem nunca chegar aos "finalmente"...
Mas, que é bom, é!
Segue a letra abaixo.

Queda
Márcia Castro


Eu sei
Ela tem uma queda por mim
Pelo menos eu acho que sim
Mas eu finjo e nem ligo

Porque ela já tem um namorado legal
Descolado, tranquilo e astral
E é até meu amigo

Sim
Ela sabe
Eu tembém tenho alguém
A quem chamo feliz de meu bem
E está sempre comigo

Não
Eu não vou bagunçar minha paz
Nem a dela e a do seu rapaz
Mas viver é um perigo

Afinal
Somos ambos casados
Amamos nossos namorados
Isso não da pra mentir

Afinal
Nós não somos sacanas
Somos gente bacana
Somos seres do bem

Ah, mas que eu queria, queria
Só um poquinho eu queria
Assim, pra ver eu queria
Mas vamos deixar pra lá
Vamos deixar pra lá

Eu sei
Ela tem uma queda por mim
Pelo menos eu acho que sim
Mas eu finjo e nem ligo

Porque ela já tem um namorado legal
Descolado, tranquilo e astral
Que é até meu amigo

Sim
Ela sabe
Eu tembém tenho alguém
A quem chamo feliz de meu bem
Que está sempre comigo

Não
Eu não vou bagunçar minha paz
Nem a dela e a do seu rapaz
Mas viver é um perigo

Afinal
Somos ambos casados
Amamos nossos namorados
Isso não da pra mentir

Afinal
Nós não somos sacanas
Somos gente bacana
Somos seres do bem

Ah, mas que eu queria,eu queria
Só um poquinho eu queria
Assim, só pra ver eu queria
Mas vamos deixar pra lá
Vamos deixar pra lá

E então
Quando às vezes a gente se vê
Eu disfarço meu louco querer
E ela finge que nem imagina

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Matisse na Pinacoteca do Estado

Tenho uma história antiga com Matisse, houve uma exposição em Nova York em 92, chamada Matisse - Uma Retrospectiva, pela qual perdi 40 minutos na fila dos ingressos e depois descobrir que só poderia adquiri-los para um horário que não me seria mais possível vê-la.
Um ano depois, já em Paris, tive a oportunidade de ver a mesma exposição, em uma versão reduzida no Centro de Exposições Georges Pompidou.
Confesso que pouco conhecia de Matisse, e isto foi uma coisa boa, pois as surpresas que tive valeram a espera.
Telas grandiosas, de um colorido arrebatador que não se pode sentir por fotos; é lógico que não gostei de tudo o que vi, mas, do que gostei, compensou em muito as pequenas decepções.
Agora a Pinacoteca do Estado nos traz uma exposição grandiosa, com obras muito significativas da produção artística de Matisse.
Apesar de ser uma ótima exposição, me senti um pouco desapontado, pois esperava rever algumas das telas grandiosas que tinha conhecido.
Um defeitos desta exposição foi o curador ter colocado artistas contemporâneos junto ao mestre, tentando nos mostrar pretensas influências sofridas em seus trabalhos. Continuo achando falta de assunto estas intromissões, feitas, penso eu, para completar o espaço físico dos locais das mostras.
Para quem ainda não conhece Matisse e para quem já o conhecia, é um excelente programa, pois há quadros deslumbrantes, que apesar de pequenos, não são obras menores do artista.
Esta mostra estará em São Paulo até domingo, dia 1 de novembro, portanto corram, pois não sabemos quando teremos nova oportunidade.

























Ao lado do amigo – e rival – Pablo Picasso (1881-1973), Henri Matisse (1869-1954) integra a dupla de artistas plásticos mais influentes e valiosos do século XX. Velho conhecido dos paulistanos, o espanhol Picasso foi tema de diversas mostras na cidade, a última delas uma retrospectiva na Oca, em 2004. Já o francês Matisse, autor de obras-primas como o óleo sobre tela acima, nunca havia sido tema de uma exposição individual por aqui. Essa lacuna será enfim preenchida com Matisse Hoje, em cartaz na Pinacoteca do Estado a partir de sábado (5). Estarão expostos 93 telas, gravuras, desenhos, colagens e esculturas. Comparecem ainda cinco nomes contemporâneos que produzem trabalhos inspirados no mestre.
Montar uma mostra como essa exige um longo e complexo processo de bastidores. A agitação começou em 2005, o Ano do Brasil na França. "Falava-se na possibilidade de fazermos o Ano da França no Brasil, e o governo francês mostrou interesse em trazer uma exposição à Pinacoteca", diz o diretor do museu, Marcelo Araújo. "Logo sugeri o Matisse, que não teve por aqui a mesma representatividade de seus contemporâneos." Instituições indicadas pelo governo francês, como o Centro Georges Pompidou, a Biblioteca Nacional e o Museu Matisse (localizado na cidade natal do pintor, Le Cateau-Cambrésis), aceitaram ceder obras, assim como um colecionador particular de Nova York e o Masp, que emprestou um quadro.
Matisse Hoje consumiu um orçamento de 2 milhões de reais. Marchands estimam que metade desse valor corresponda ao seguro. Em exposições desse porte, as obras são enviadas em voos de carreira, no compartimento de carga, sobre plataformas de metal. Dependendo do tamanho dos quadros ou das esculturas, os trabalhos têm de vir em aviões de carga. Viajam sempre em grupos pequenos – para minimizar os prejuízos em caso de acidente. São embalados em caixas de madeira revestidas de espuma, para diminuir os danos de eventuais batidas. O transporte do Aeroporto de Guarulhos até o prédio da Luz foi feito em caminhões escoltados por seguranças armados. Antes de serem abertas, as caixas descansam por 36 horas em uma sala climatizada (a temperatura fica entre 19 e 21 graus). Funcionários dos museus franceses, chamados de couriers, acompanham as obras durante todo o percurso e supervisionam desde a abertura das caixas até a fixação na parede. "Alguns são neuróticos: mudar o local de uma tela sem avisar pode ser traumático", conta o coordenador do núcleo de montagem da Pinacoteca, Mario Bibiano. Ele e as outras quatro pessoas de sua equipe trabalham sempre com luvas de silicone e algodão. Tanto cuidado tem explicação. Uma pintura de Matisse é avaliada, em média, em 20 milhões de dólares. Há seis meses, um óleo que pertencia ao estilista Yves Saint Laurent alcançou o valor recorde do artista: 32 milhões de euros, o equivalente a 85 milhões de reais.
Muitos paulistanos poderão se frustrar ao ver que alguns trabalhos essenciais de Matisse não estarão expostos na Pinacoteca. "Os museus não emprestam obras emblemáticas", explica Regina Teixeira de Barros, que dá assistência à curadora Emilie Ovaere, do Museu Matisse. "Além de elas serem importantes na coleção, sua ausência causaria protestos de turistas." É o caso da célebre A Dança (1910), pertencente ao acervo do Hermitage, de São Petersburgo. Ainda assim, o conjunto trazido é valioso e, sobretudo, amplo: abarca as várias fases de Matisse, das naturezas-mortas em cores fortes e retratos de mulheres às esculturas de bronze influenciadas por Auguste Rodin, além de um exemplar dos papiers découpés (papéis recortados), série de colagens realizada no fim de sua vida.

Henri Matisse. Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 6,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 1º de novembro. A partir de sábado (5).












segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Arte Colombiana 1948 - 1965

Inaugurou-se em 19/10/2009 a exposição acima em função da visita do presidente Álvaro Uribe a São Paulo, para a assinatura de vários tratados comerciais.
Para isto a Fiesp convidou o Museu Nacional da Colômbia para ser o curador desta exposição de arte moderna Colombiana.
Uma bela mostra, com vários artistas colombianos, com obras criadas no período de 1948 a 1965. Tive nesta exposição a mesma sensação de "já te vi" quando visitei a exposição "ARTE DE CUBA" no CCBB em 2006.
Naquela ocasião perguntei à monitora do evento se ela tinha esta mesma sensação, qual não foi minha surpresa quando ela disse que sim e me explicou os motivos; tinha dito a ela que via semelhanças com Tarsila, Djanira, Di Cavalcanti, Portinari e Picasso, quando ela me contou que os artistas desta época, quase todos estudaram em Paris, nas mesmas escolas, portanto seria natural que houvesse semelhanças entre seus trabalhos.
E naturalmente encontrei estas mesmas semelhanças nos artistas colombianos, a novidade foi perceber o início do estilo inconfundível de Fernando Botero, com suas primeiras obras em transição para as figuras rotundas, que são hoje sua marca registrada, há nesta exposição telas em que ele ainda não havia adotado este estilo.
Seguem imagens de algumas obras expostas, e na sequência, o 'press release' do site da Fiesp.










Galeria de Arte do Sesi abre a exposição Arte Colombiana - 1948 a 1965

Mostra inédita traz obras de artistas com intensa e influente produção no período, como Fernando Botero e Edgar Negret. Entrada franca


Entre 20 de outubro e 25 de janeiro, um acervo de 140 peças – pinturas, esculturas, gravuras e material referencial (revistas culturais e filmes de época) – produzidas entre 1948 e 1965 estará exposto, gratuitamente, na Galeria de Arte do Sesi.

Resultado de parceria entre o Museo Nacional de Colômbia, a Asociación de Amigos del Museo Nacional e o Sesi-SP para a viabilização do projeto, a mostra Arte Colombiana – 1948 a 1965 reúne importantes obras de acervos particulares de colecionadores colombianos.

O acervo inédito, composto por obras de 47 artistas, conta com renomados colombianos com intensa e influente produção no período. Os destaques ficam para obras de Fernando Botero, Alejandro Obregón e Edgar Negret, que raramente ou nunca foram vistas fora daquele país.

A mostra, que tem curadoria dos pesquisadores colombianos Julián Serna, Nicolás Gómez e Felipe González, está disposta em cinco eixos temáticos a partir dos quais os artistas formularam diversas abordagens de um entorno comum. Na primeira instância, a partir do geográfico: é onde são assimilados os componentes que conformam a paisagem natural e urbana circundante.


Depois, a partir do objetual: a função e disposição dos objetos dão conta das dinâmicas do cotidiano de um contexto específico. Uma terceira plataforma, a partir do antropológico: os artistas fixaram o olhar sobre aspectos relativos ao corpo, ao comportamento e aos costumes.

Em quarto lugar, a partir do político: conformaram-se códigos iconográficos que, além de comunicar o itinerário de um clima político agitado, davam testemunho da experiência vivida diante desta conjuntura.

Finalmente, a partir do místico: o interesse dos artistas da época articulou-se pelas alegorias e expressões simbólicas e materiais provenientes de práticas religiosas.

Para consultar a programação completa do Centro Cultural Fiesp - Ruth Cardoso, clique aqui.

Serviço:
Exposição: Arte Colombiana – 1948 a 1965
Local: Galeria de Arte do Sesi - Av. Paulista, 1313 – Metrô Trianon-Masp
Vernissage: dia 19/10 (segunda-feira), às 19h30 – só para convidados
Datas e horários: de 20 de outubro até 25 de janeiro - às segundas-feiras, das 11h às 20h, de terça-feira a sábado, das 10h às 20h, e aos domingos, das 10h às 19h.
Informações: (11) 3146-7405 / 3146-7406
Agendamento de grupos: de segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 13h e das 14h às 17h, pelo telefone 3146-7396 / falar com Leni
Entrada franca
Recomendação: Livre

domingo, 18 de outubro de 2009

Silvia Machete

A primeira vez que ouvi falar de Silvia Machete foi há mais ou menos dois anos no "Sintonia Fina", e confesso que não prestei muita atenção, pois estava no carro na hora do 'rush', pensando em nada e ao mesmo tempo em tudo.
Alguns meses depois zapeando os canais da TV, deparei-me com um lindo sorriso coquete, encimado por uma pomba branca; claro que estacionei naquele programa, Sarau do Chico Pinheiro.
Que surpresa deliciosa, Silvia Machete em todo seu esplendor, apresentando suas composições e contando um pouco de sua carreira.
Nestes tempos de cantoras que tomaram o leite pasteurizado da Vaca Profana, alguém genuinamente original, cantando num tom próprio, fora do modismo atual.
Descobri vários videos seus no youtube e escolhi este abaixo, porque é uma linda música de sua composição, acompanhada por um bate papo com sua plateia, onde percebemos que ela já possui vários fans.
Hoje em dia vejo Sílvia Machete perto da consagração, conseguida sem concessões à indústria do consumo instantâneo.

sábado, 10 de outubro de 2009

Henry Cartier-Bresson

São Paulo tem sido presenteada com várias exposições fotográficas nos últimos tempos, a maioria espetaculares como a de Hernri Cartier-Bresson no Sesc Pinheiros.
Rapidamente me lembro das mostras da Agência Magnum na Caixa Cultural do Conjunto Nacional, do Japão de Pierre Verge na Caixa Cultural da Praça da Sé. Aliás a Caixa Cultural tem se superado quando o assunto é exposição de fotografias, alternando entre novos artistas e os sempre consagrados.
Esta exposição do Sesc nos brinda com imagens de Cartier-Bresson de várias fases, desde os anos 20 até quase o fim de sua vida, e o mais interessante, em uma exposição paralela, são mostradas obras de artistas que teriam sofrido sua influência.
De Cartier-Bresson não tenho nada a acrescentar, a não ser dizer que o fotógrafo é quase como um vidente, que antecipa um momento, sabendo exatamente a hora de disparar o obturador (vide a foto abaixo - Atrás da Gare de Saint-Lazare - onde a água da poça não tinha sofrido ainda nenhuma perturbação, e em uma fração de segundo depois, o cenário estaria completamente revolto).
Quanto aos outros fotógrafos, que segundo os curadores apresentam referências a Cartier-Bresson, penso que o grande ponto em comum é a constante observação do que ocorre ao seu redor, estando sempre prontos a registrar um instante; e porque não falarmos em influências de Sebastião Salgado ou Orlando Brito, que são grandes fotógrafos brasileiros com fama mundial?
Abaixo das imagens, segue o Press Release sobre a exposição.
Em tempo, as imagens abaixo não ilustram toda grandeza da exposição.


Puebla - México - 1963

Dieppe - França - 1926

Atenas - 1953

Atrás da Gare Saint-Lazare - 1932

Aquila deglli Abruzzi - Itália - 1952

Alberto Giacometti - 1961

Av. Paulista - 1984
Carlos Moreira

Crianças na Prais de Puri - 1998
Marcelo Buanainain

Árvore em Cachoeira - 2002
Cristiano Mascaro










Henri Cartier-Bresson e Bressonianas
O que é: maior exposição já realizada no Brasil sobre o fotógrafo francês, Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo reúne 133 imagens clicadas em 23 países ao longo de mais de cinco décadas – entre 1926 e 1979. O evento será acompanhado do lançamento de um livro (pela Cosac Naify, em parceria com o Sesc) e de um amplo calendário de debates, palestras, saídas fotográficas e cursos (confira a programação completa em www.vejasaopaulo.com.br). Há ainda a mostra paralela Bressonianas, com sete brasileiros exaltando a influência do mestre. Cristiano Mascaro, Carlos Moreira e Marcelo Buainain são alguns deles.

Por que ver: antes de morrer, Henri Cartier-Bresson (1908-2004) organizou seus melhores trabalhos em módulos temáticos. No térreo do Sesc Pinheiros ficam as fotos do chamado street photography, gênero do qual foi precursor. "Ele inaugura a linguagem dos flagrantes urbanos, favorecido pelo uso da Leica, uma câmera que dá para levar no bolso", conta o curador Eder Chiodetto. "Isso libertou os fotógrafos da impossibilidade de captar flagrantes, por causa das câmeras enormes utilizadas até então." O 2º andar traz outros dois módulos: Conflitos, sobre suas coberturas jornalísticas, e Retratos.

Destaque: além de relembrar a poesia captada no cotidiano por Bresson em instantâneos, o espectador tem a chance de conhecer sua produção retratista. Entre as celebridades fotografadas estão o escritor William Faulkner, o filósofo Jean-Paul Sartre e o escultor Alberto Giacometti.

Sesc Pinheiros.
Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, 3095-9400. Terça a sexta, 10h30 às 21h30; sábado, domingo e feriados, 10h30 às 19h30. Grátis. Até 20 de dezembro. A partir de 17 de setembro.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Complexo de cachorro vira-latas


Penso que a primeira pessoa que ouvi dizer que o brasileiro tem complexo de vira-latas foi Tom Jobim, quando sofreu a patrulha dos "politicamente corretos" por ter cedido, à troca de muito dinheiro, a música 'Águas de Março' para um "reclame" da Coca-Cola.
Ele disse que para os brasileiros é pecado ter sucesso e ganhar dinheiro.
Lembrei-me disto esta semana, quando em conversas com pessoas próximas surgiu o assunto das Olimpídas no Rio.
Antes da escolha falaram que a cidade não teria a menor chance, pois concorria com mega metrópoles, de países do 1º mundo, e pelos problemas do Pan; e que seria bom pois este seria o fim da era Nuzman frente ao esporte brasileiro; bom além de presidente do COB, ele é o responsável pelo inquestionável sucesso de alguns esportes que eram inexpressivos antes de sua gestão.
Mas não é sobre isto que quero discorrer, e sim sobre a grande oportunidade que a sociedade brasileira tem de mostrar que somos um país maduro, com uma democracia verdadeira.
O que mais ouço agora é estimativas de quanto será desviado e como.
Me desculpem, mas , "porra!", será que o país com a 10ª economia do mundo, que terá a 5ª em menos de 6 anos, não é capaz de criar mecanismos de controle de um processo desta magnitude?
Será que ainda vivemos sob a égide de Ademar de Barros e Paulo Maluf, do 'rouba mas faz'?
O que prevejo é a redenção da Mui Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, vide artigo do Nelson Mota abaixo, quando as obras de infra-estrutura forem entregues.
Renascerá assim, um dos paraísos brasileiros, mas, para que este sonho seja completo, será preciso mudar alguns artigos do Código Penal, pois o Rio não merece viver este desassossego e o medo perene da violência urbana.
Bom, este é assunto para outro comentário.








Destino, vocação e estilo

Nelson Motta
Jornal O Globo
24/10/2008

O Rio de Janeiro morreu, simbolicamente, pela primeira vez em 1960 quando deixou de ser Capital da República.
Morreu novamente em 1976, durante o regime militar, quando o fundiram a um Estado atrasado e dominado pelo coronelismo.
Finalmente foi massacrado pela intervenção feita no diretório carioca do PT, feita por Lula e sua turma, em 1998 quando destituíram a candidatura de Vladimir Palmeira (PT autentico) para entregar a cidade e o estado ao brizolista Garotinho, que comandou 08 anos de atraso e populismo.
Esse populismo provinciano foi eleito com votos do interior, já que na Capital, o marido de Rosinha só conseguiu ser ridicularizado como em sua famigerada greve de fome.
Castigou a cidade com rancor e ressentimento, brigando com a prefeitura e o governo federal. No meio disso, a Cidade do Rio de Janeiro pagou o pato.
Qual cidade do mundo resistiria a 02 governos Brizola, 02 governos Garotinho/Rosinha com um Moreira Franco no meio?
Eles teriam quebrado Tóquio, Madrid e São Paulo. O Rio de Janeiro sobreviveu e continua lindo.
Seu nome: MUI HERÓICA CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO.
Seu padroeiro: um santo crivado de flechas.
Mesmo depois de 03 mortes, seu destino é renascer, se reinventar como metrópole, viver para a natureza, as artes e a inovação.
O Rio precisa de um novo estilo político, um novo governo democrático, com independência, transparência e eficiência.

É DESTINO, VOCAÇÃO E ESTILO

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cotas

Estou repassando o livro do Paulo Francis "Waaal - O dicionário da corte", uma coletânea de assuntos publicados em sua coluna no Estadão e na Folha, quando me chamou a atenção o verbete "Educação", onde ele escreve: "A função de universidades é criar elites, e não dar diplomas a pés-rapados."(FSP, 24/11/90).
Porque se reservar vagas nas boas universidades a pessoas que talvez não tenham a necessária capacidade intelectual para usufruir plenamente os conhecimentos adquiridos.
Isto criará, não melhores oportunidades, mas castas, onde os cotistas certamente serão segregados.
Não estaremos criando uma nova geração de advogados chave de cadeia, médicos de atestados admissionais( antigamente tirava-se uma "Abreugrafia", para comprovar se não éramos tuberculosos)?; que confiança teremos daqui a cinco anos em consultar profissionais oriundos desta "facilidade"?
Somente a OAB aplica um exame de conhecimento para que o bacharel de Direito possa exercer sua profissão, e vide a taxa de aprovação para saber o nível dos formandos.
O que o país precisa é de bons técnicos, que tenham condições de aplicar toda a tecnologia que surge a cada dia, e não de "doutores" que em nada contribuirão com o crescimento da nação.