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terça-feira, 22 de junho de 2010

Rubens e seu ateliê de gravura

À beira da perfeição.
Os trabalhos expostos do ateliê de Rubens provam para se fazer, criar e se expressar em artes plásticas é preciso muita dedicação.
As obras apresentadas são fruto de anos de estudo e aprimoramento.
As gravuras quase sempre serviram de base ou são reproduções de pinturas executadas pelo artista ou seus associados, sob sua rigorosa supervisão, com técnicas até hoje muito sofisticadas.
Dificilmente a Caixa Cultural superará esta mostra neste ano.
Foi uma jogada de mestre (sem trocadilho) de seus curadores nos trazerem esta maravilha.
Cada vez mais a Caixa Cultural torna-se a grande referência de boas exposições.



Harem Scarem - Focus

Abaixo das imagens, fornecidas pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural o "press-release".







CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA OBRAS DO ALEMÃO PETER PAUL RUBENS
Gravuras do gênio da arte barroco vêm à São Paulo pela primeira vez
Depois de ter sido vista por mais de 180 mil pessoas em Fortaleza, Brasília e no Rio de Janeiro, chega à CAIXA Cultural São Paulo a exposição “Rubens e seu Ateliê de Gravura”, com obras do genial artista barroco alemão Peter Paul Rubens (1577-1640). A mostra, que vem a capital paulista pela primeira vez e conta com patrocínio Caixa Econômica Federal e ficará exposta na Galeria Vitrine da Paulista de 19 de junho a 25 de julho de 2010. Abertura para convidados e imprensa no dia 18 de junho, sexta-feira, das 19h às 22h.
“Rubens e seu Ateliê de Gravura” tem curadoria de Ursula Blanchebarbe e Pieter Tjabbes e apresenta 56 gravuras pertencentes ao Museu Siegerland, situado em Siegen (Alemanha), cidade natal do artista. As obras abrangem todos os âmbitos temáticos da obra do pintor: a Bíblia, a mitologia greco-romana e a alegoria, bem como o retrato, a paisagem, as séries históricas e a ilustração de livros. Destas 56 gravuras, 51 são interpretações em branco e preto de quadros pintados por Rubens. (Ao lado de vários delas estará uma ilustração colorida do quadro que a originou.)
“Uma das intenções declaradas do pintor consistia em tornar acessíveis ao público obras que muitas vezes estavam espalhadas por vários locais e guardadas a portas fechadas. Essa intenção se realizava mediante a transposição das obras para gravuras impressas”, explicam os curadores Ursula Blanchebarbe e Pieter Tjabbes. Peter Paul Rubens (1577-1640) foi um artista barroco por excelência, e ainda em vida cuidou para que sua obra não ficasse restrita a palácios e igrejas. O artista empregava em seu ateliê jovens gravuristas que reproduziam seus quadros, sempre sob sua supervisão. Ele foi o primeiro artista a obter a proteção do direito autoral, privilégios reais concedidos pelo Rei. A idéia central da pintura deveria ser preservada, mas havia liberdade para modificar as composições. As gravuras, menores que os quadros, transmitem a beleza e o significado dos trabalhos de Rubens e proporcionam às novas gerações a redescoberta do artista.
Os curadores, entretanto, ressaltam que a comparação entre os quadros e as gravuras prova que não se tratam de simples cópias simples a partir do quadro ou de réplicas sem imaginação. “Quando Rubens entregava um quadro, a composição não necessariamente estava concluída, porque na divulgação da gravura havia a oportunidade de repensar o quadro mais uma vez e alterá-lo. Nas suas gravuras de reprodução importava para Rubens a realização da idéia definitiva. Concluído o quadro, o autor queria reproduzir o estado atual da sua idéia artística. Com isso a gravura passava a ser um produto alternativo à versão pictórica, dotado de valor próprio. Dependendo da demanda, era possível imprimir diversas edições, em parte com alterações, pois as chapas de impressão se desgastavam rapidamente, requerendo, por conseguinte, vários processos de correção e processamento”.
Para Ursula Blanchebarbe e Pieter Tjabbes, os temas das obras gráficas do pintor alemão são tão universais como os motivos de seus quadros. O ateliê de gravuras de Rubens trabalhava com gravuristas jovens e maleáveis, que se sujeitavam às suas idéias e planos, com o objetivo de transmitir ao público uma imagem unitária da oficina. As gravuras eram uma espécie de catálogo de amostras, que ele comprovadamente utilizou na apresentação da sua oficina e na eliminação da concorrência, durante a conquista de encomendas lucrativas. As gravuras aumentavam, portanto, a oferta do ateliê e tornavam conhecidas as qualidades dos seus quadros, aumentavam a reputação do pintor e funcionavam em última instância como um excelente meio publicitário.
“Hoje, a gravura de reprodução quase pertence às artes esquecidas, pois a fotografia e os processos reprodutivos dela resultantes estão à disposição de todos. A era da reprodutibilidade técnica deixou para trás a era da arte gráfica. Em tempos de uma avalancha de imagens coloridas e da repetibilidade técnica com um aperto de botão, fica difícil imaginar e apreciar a necessária capacidade de empatia dos gravuristas em relação ao modelo”, concluem Ursula e Pierter.
“Rubens e seu Ateliê de Gravura” é uma iniciativa da produtora Art Unlimited. A mostra já foi montada no Espaço Cultural da Unifor, em Fortaleza,no Espaço Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro e na Caixa Cultural, em Brasília. Sua vinda à São Paulo conta com o patrocínio da CAIXA.
Informações e entrevistas:
Serviço:
Exposição “Rubens e seu Ateliê de Gravura”
Curadores: Ursula Blanchebarbe e Pieter Tjabbes
Abertura para convidados: dia 18 de junho, às 19h
Visitação: de 19 de junho a 25 de julho de 2010
Horário de visitação: terça-feira a sábado, das 9h às 21h e domingos e feriados das 10h às 21h.
Local: CAIXA CULTURAL São Paulo - Galeria Vitrine da Paulista - Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2083 - Cerqueira César, São Paulo (SP) - Metro Consolação
Horário de visitação: Terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos, das 10 às 21h
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Um comentário:

  1. Ao Ver as obras já ia te perguntar é arte barroca? kkk
    porque semestre passado paguei cultura barroca e achei essas imagens muito característica, logo após vi o autor das obras kkkk

    Muito lindas! bjs

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