Os vídeos e músicas postados neste espaço podem não ser visualizados em versões mais recentes do Internet Explorer, sugiro a utilização do Google Crome, mais leve e rápido, podendo ser baixadoaqui.
Hoje passeando por minha discoteca escutei essas duas músicas permeadas de imensa tristeza, mas ao mesmo tempo carregadas de uma decisão, que é de acabar uma relação afetiva e de seguir em frente.
Quanta dor e sofrimento passaram os personagens até perceberem que deveriam por um ponto final na loucura a dois, o quanto deve ter sido difícil assumir a falência do romance ou do conto de fadas.
Agora, só gênios como esses, Ivan Lins, Chico Buarque e Francis Hime, são capazes de descrever essas sensações, mesmo sem tê-las vivido, dessas maneiras ao mesmo tempo singelas mas carregadas de amargura.
Ao escutá-las lembrei desta pintura, abaixo, do acervo da Pinacoteca, que, guardadas as devidas proporções, também carrega todo um drama e desespero, diferentes da mensagens das músicas.
Essa é uma mostra que é magnífica em vários sentidos.
A começar pelo material gráfico fornecido à imprensa, do convite ao catálogo, passando pelo folder da exposição e o "press-release".
Estou acostumado com o alto padrão dos catálogos da Caixa Cultural, mas esse se sobressai, impresso em braile e com as gravuras em relevo, imagino que foram feitas por silk-screen, conferem volume e textura às imagens.
As obras expostas são amplamente conhecidas de um artista mais do que consagrado, e como são agradáveis de se ver.
Com o objetivo de trazer aos deficientes visuais o contato com as obras de um grande mestre das artes plásticas brasileiras, apresenta uma representação tri dimensional das imagens, hora feitas com a sobreposição de chapas acrílicas, dispostas exatamente como as das gravuras, ou feitas através impressão em verniz com variáveis texturas que provem a sensação tátil espacial dos arranjos das figuras.
Que felicidade termos quase na sequência exposições de dois dos expoentes da arte concreta brasileira, Luiz Sacilotto e essa, esses dois que já estiveram juntos em um grande evento na BMF-Bovespa.
Aruanda - Milton Banana Trio
Contrariando o padrão que impus aos comentários, mostro a seguir 10 imagens das obras em exposição, fornecidas, junto com o "press-release", pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.
ALÉM DO OLHAR
PROMOVE EXPERIÊNCIA TÁTIL NA CAIXA CULTURAL SP
Exposição traz versões tridimensionais que poderão
ser apreciadas pelo toque
A CAIXA
Cultural São Paulo apresenta, de 21 de julho a 23 de setembro, a exposição
“Hercules Barsotti – Além do Olhar”. A mostra exibe 30 serigrafias do artista
neoconcretista, onde cada obra será acompanhada de sua representação em material
tátil. Durante a visitação, as criações de Barsotti poderão ser apreciada por
pessoas que enxergam ou não, proporcionando ao público uma experiência tátil. A
exposição tem curadoria de Cláudia Lopes e conta com o patrocínio da Caixa
Econômica Federal. A exibição estárá aberta ao público de terça a domingo, das
9h às 21h, com entrada gratuita.
“Além do Olhar”
apresenta como diferencial a oportunidade para que portadores de deficiência
visual possam sentir a obra de arte pelo toque. Os visitantes serão conduzidos
pela galeria por monitores treinados que vão orientar o toque nas reproduções
tridimensionais, de modo a perceber as obras. Também estarão disponíveis
aparelhos com a áudio-descrição de toda a exposição, com planta em relevo do
espaço expositivo. A sinalização será feita com piso tátil desde a entrada da
CAIXA Cultural São Paulo.
A seleção das obras
para a exposição foi baseada na experiência pictórica do artista, e também na
pesquisa da forma e da cor que o consagrou na arte brasileira. A mostra permite
uma reflexão sobre linguagens e a questão do olhar, tanto no ato de enxergar
quanto nos diversos modos de interpretar as peças. “Alguém que enxerga, muitas
vezes passa por objetos, formas e cores sem parar para sentir, de fato, sem
perceber ao que se reporta a escultura ou a pintura. Nossa proposta é que o
espectador permaneça um tempo maior na sala de exposição, que sua visita seja de
fato uma nova experiência, e que nessa experimentação seja ampliada sua
percepção”, afirma Cláudia Lopes.
O catálogo da
mostra é gratuito e apresentará reproduções das obras expostas em imagens com
relevo. O impresso contará também com textos do crítico de arte, Enock
Sacramento, e da consultora de acessibilidade, Viviane Sarraf. O conteúdo terá
impressão tradicional e versão em braille.
Sobre o
artista:
Hércules Barsotti
nasceu em São
Paulo, em 1914, e faleceu na mesma cidade, em 2010. Desenhista,
pintor e programador visual, Barsotti iniciou sua formação artística em 1932,
sob orientação de Enrico Vio. Nos anos 1950, tornou-se desenhista têxtil,
criando, em 1954, juntamente com Willys de Castro, um estúdio de projetos
gráficos na capital paulista. Em 1958, viajou para a Europa onde entrou em
contato com Max Bill, responsável pela irrupção do concretismo no Brasil.
Integrou, a partir de 1960, o Grupo NeoConcreto, liderado pelo crítico Ferreira.
Entre 1963 e 1965, participou do Grupo Novas Tendências, que tentou reagrupar os
artistas de tendência geométrica em São Paulo. Em 2004, o Museu de
Arte Moderna de São Paulo organizou uma abrangente retrospectiva do artista,
enfatizando sua contribuição à arte brasileira do século
XX.
SERVIÇO:
Exposição
“Hercules Barsotti – Além do Olhar”
Abertura para
convidados e imprensa: 21 de julho, às 11h.
Visitação:
de 21 de
julho a 23 de setembro de 2012.
Horário de
visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às
21h.
Local:
CAIXA
Cultural São Paulo (Sé) – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo
(SP).
Informações,
agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas
públicas:
Essa é uma grande oportunidade de termos contato muito próximo com as obras do Aleijadinho, onde podemos perceber detalhes que nos escapariam em uma visita aos sítios onde estão expostas.
O IMS nos apresenta uma exposição de imagens feitas por Horácio Copolla em 1945 das obras do escultor que é considerado uns dos maiores de todos os tempos.
É magnífico perceber toda a sofisticação dos detalhes anatômicos e as expressões das figuras retratadas, veias, tendões, rictos, expressões de angustia, dor e êxtase, que perderíamos numa visita comum às obras. Todas elas captadas pelas lentes e pelos filmes em preto e branco do artista.
Nesta exposição ganhamos dois presentes, as fotos e os pequenos, mas importantes detalhes de um tesouro nacional.
Clube da Esquina - Milton Nascimento
Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do IMS.
Fotografias
que Horacio Coppola fez das esculturas de Aleijadinho serão exibidas no
IMS-SP
Morto
no mês passado, Coppola é um dos grandes nomes da fotografia argentina
O
Instituto Moreira Salles de São Paulo abre em 17 de julho (terça-feira), às
19h30, a exposição Luz, cedro e pedra – Esculturas do
Aleijadinho fotografadas por Horacio Coppola, com 81 imagens
feitas pelo fotógrafo argentino em 1945, nas cidades mineiras de Congonhas do
Campo, Sabará e Ouro Preto. A mostra tem curadoria de Luciano Migliaccio,
professor do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da
FAU/USP.
Horacio Coppola
(1906-2012) é figura central da fotografia latino-americana do século xx. Sua
vocação artística manifestou-se já no final da década de 1920, quando presidiu o
primeiro cineclube argentino. Em 1930, publicou duas fotografias na primeira
edição do Evaristo Carriego de
Jorge Luis Borges, e, em 1931, estampou um ensaio fotográfico na revista
Sur. Nesses mesmos anos, fez a
primeira de suas viagens de formação, rumo à Europa, de onde retornou com sua
primeira câmera Leica. Coppola complementaria seus estudos de fotografia com
duas outras viagens: em 1932-1933, à Alemanha, quando frequentou os cursos de
Walter Peterhans na Bauhaus e colaborou com as fotógrafas Ellen Auerbach e
Grete Stern; e, em 1934-1935,
a Paris e a Londres, onde se casou com Stern.
Foi nos anos de formação que surgiu
o gosto pela escultura pré-moderna e mesmo arcaica. Esse espírito de
redescoberta certamente motivou mais uma de suas viagens, desta feita a Minas
Gerais, em 1945, em busca da obra de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho
(1730-1814), compreendido por Coppola como artista integral, isto é, arquiteto,
escultor e “ornamentista sacro”. As referências que podem ter levado Coppola ao
artista mineiro naquela época vão de artigos dos poetas Jules Supervielle e
Ramón Gómez de la Serna, respectivamente em 1931 e 1944, ao livro do brasileiro
Newton Freitas, El Aleijadinho,
publicado também em 1944 na Argentina.
Para o curador Luciano Migliaccio,
fotografar esculturas é uma questão de pontos de vista, sobretudo quando se
trata das esculturas de Aleijadinho, que sempre foram parte de um grandioso
teatro religioso. “Coppola compreendeu muito bem o caráter decorativo intrínseco
à poética do escultor brasileiro”, explica.
Horacio Coppola
voltou para Buenos Aires com um rico acervo de imagens que, dez anos mais
tarde, expôs nos salões da associação Amigos del Libro e publicou no livro
Esculturas de Antonio Francisco Lisboa O
Aleijadinho (Buenos Aires: Ediciones de La Llanura, 1955). Em 2007,
mesmo ano em que inaugurou a exposição Horacio Coppola — Visões de Buenos Aires,
o Instituto Moreira Salles incorporou a suas coleções 150 dessas imagens.
Catálogo
da exposição
ISBN:
978-85-86707-83-4
Formato: 16,5 x
24
cm
Nº de
páginas: 56
R$ a
definir
SERVIÇO DA EXPOSIÇÃO:
Luz, cedro e pedra –
Esculturas do Aleijadinho fotografadas por Horacio
Coppola
Mais uma bela mostra da Caixa Cultural, com desenhos e gravuras de Francisco Maringelli, nos mostra várias vertentes de seu trabalho, com peças que chamam a atenção e nos fazem pensar.
O artista consegue mostrar sua angustia, sem que a incorporemos, mantém-nos como observadores, sem que façamos parte do drama.
Notei algumas influências, como de Lucian Freud e mesmo de Oswaldo Goeldi em alguns desenhos ou gravuras, desse que já é um artista consagrado.
Tempo - Lucio Dalla
Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.
A
MOSTRA ‘MARINGELLI, PERCURSO GRÁFICO’ ACONTECE NA CAIXA CULTURAL SÃO
PAULO
Essa
produção gráfica de Francisco Maringelli é resultado de 30 anos de
trabalho
Com patrocínio da
Caixa Econômica Federal, a Caixa Cultural da São Paulo (Sé) inaugura no dia 26
de maio de 2012, a exposição Maringelli – Percurso Gráfico. A mostra apresenta
um conjunto de cerca de 70 obras entre desenhos, gravuras e objetos e conta com
a curadoria de Luiz Armando Bagolin, integrante do corpo docente do Instituto de
Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Trata-se da mais significativa
exposição individual de seus mais de 30 anos de trabalho tendo como foco a
produção gráfica, incluindo-se a pintura, sua primeira predileção artística no
início da carreira.
Um destaque inovador
na expografia desta mostra, em relação às anteriores, é a seleção de objetos do
ateliê do artista que estarão expostos, aqui representados pelas figuras de dois
manequins de lojas de vestuário. A alusão ao processo criativo tem sido uma
constante no debate que cerca a arte contemporânea e nesse sentido a exibição
pública destes objetos nos traz um pouco dessa faceta. O deslocamento destes
itens das prateleiras escondidas do ateliê para um posto nobre no salão de
exposições oferece ao público uma pequena amostra da atmosfera que permeia o
habitat do artista.
A mostra apresenta
ainda uma escultura inédita produzida nos anos 80. A pesquisa no campo
tridimensional é desconhecida do grande público, e o Coelho, gesso ora apresentado, se impõe no
espaço com sua presença de forte apelo dramático. Esta obra se torna ainda mais
emblemática na medida em que estabelece diálogo com diversas obras gráficas
presentes na exposição, sem, contudo perder sua autonomia e
majestade.
O público terá a
oportunidade de ver reunidas obras cuidadosamente selecionadas que perpassam
pelos vários temas que lhes são mais caros: reminiscências do imaginário da
paisagem paulistana, brinquedos e manequins antigos, esculturas de gesso
realizadas nos anos 80, ossos, embalagens e recipientes descartáveis, roupas,
mobílias, seus animais de estimação, esboços feitos na rua. Estes objetos
inseridos no ateliê e os demais espaços da casa funcionam como cenários nos
quais o artista se insere e atua. São eles que convidam o público a um passeio
pelas suas inquietações e percursos.
O percurso iniciado em
1979 permite avaliar as mudanças surgidas no âmbito da fatura gráfica, da escala
explorada em mini-gravuras e murais.
A cor desde sempre
esteve presente na produção gráfica, em paralelo com o preto e branco,
alimentada pelo exercício da pintura. No tocante aos temas persiste a
inquietação de revelar novas interpretações de situações e de objetos,
anteriormente abordadas, e a busca de outras visadas que possibilitem a abertura
do temário que possa desvelar um pouco mais das relações intrincadas geradas na
atualidade neste mundo em trânsito dos indivíduos, seus objetos de troca e a
disputa de uma supremacia evidenciada na arena das disputas
simbólicas.
A exposição Maringelli – Percurso Gráfico foi
selecionada pelo edital de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural 2011, e ficará
em cartaz até o dia 29 de julho de 2012.
SOBRE
O ARTISTA
Vive e trabalha
em São
Paulo.
Francisco Maringelli é
um dos principais expoentes da gravura contemporânea do país. Realizou inúmeras
mostras individuais e mais de coletivas, no Brasil e no exterior.
Em 2012 lançou o livro
Francisco Maringelli, vigésimo
volume da Coleção Artistas da USP, publicada pela Edusp – Editora da
Universidade de São Paulo.
Recebeu a Bolsa Vitae
de Artes Visuais no ano de 1994, para a produção do projeto “Grandes formatos na
Gravura em Relevo”, exposta em 1995 no Programa de Exposições Centro Cultural
São Paulo e no Museu da Gravura Cidade de Curitiba (PR). Realizou a exposição
individual No Olho da Rua, Gravura Brasileira, São Paulo
(SP).
SERVIÇO
Exposição:
Maringelli – Percurso Gráfico
Abertura
com visita guiada pelo artista e pelo curador: 26 de maio de 2012 –
11h
Visitação:
de 26 de maio a 29 de julho de
2012
Horário
de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às
21h
Local: CAIXA
Cultural São Paulo (Sé) - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo
(SP)
Informações,
agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas
públicas: (11) 3321-4400
Acesso
para pessoas com necessidades especiais
Entrada:
Franca Recomendação etária:
Livre Patrocínio: Caixa
Econômica Federal
Esta é umas das belas mostras que estão acontecendo na Caixa Cultural neste mês, de um artista que já conhecia, e que gosto imensamente, nos traz a última fase da carreira do artista, as colagens, que foram utilizadas em função das limitações da idade.
Como me agrada a arte concreta, por ser aparentemente fácil de se fazer, ela contém um complexidade que aguça nossa curiosidade, e nos alegra os sentidos com os efeitos visuais que nos causam.
Luiz Sacilotto consegue extrair sensações espaciais em figuras planas, quase sempre feitas de ângulos retos, que nos seus arranjos adquirem volume, vide a última gravura abaixo.
Para acompanhar o comentário uma colagem musical de Caetano e Gil, do disco Tropicália 2.
Rap Popcreto - Caetano Veloso e Gilberto Gil
Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.
CAIXA
CULTURAL SP APRESENTA A MOSTRA “AUDÁCIA CONCRETA: AS COLAGENS DE LUIZ
SACILOTTO”
Essa
exposição inédita traz obras e um documentário do artista que retrata os seus
últimos anos de vida
A exposição “Audácia
Concreta: As Colagens de Luiz Sacilotto” que inaugurará no dia 26 de maio ficará
aberta ao público até o dia 29 de julho de 2012, na CAIXA Cultural São Paulo. Em
seus anos finais, Sacilotto procurou nas colagens a técnica para vencer as
limitações motoras impostas pela idade e pela saúde frágil. Dessa experiência
surgiu a série de 20 colagens que agora, pela primeira vez, são expostas ao
público no centro da capital paulista gratuitamente.
Com curadoria da
jornalista e artista Fernanda Lopes, a mostra ainda inclui uma série de 11
serigrafias, que ampliam a percepção da obra de Sacilotto e a põe em perspectiva
temporal.
Completam a exposição
5 estudos realizados pelo artista e de fundamental importância para a
compreensão de suas técnicas e seu processo criativo.
Ao final, o visitante
poderá assistir a um documentário produzido pela SESC TV e que se tornou um dos
últimos registros do artista em vida.
Sobre
o artista:
Luiz Sacilotto
(1924-2003), nascido em
Santo André, no ABC Paulista, foi um dos artistas mais
significativos do Concretismo, movimento artístico de importância lapidar no
Brasil, marco da ruptura com os modernismos que se estendiam desde as primeiras
décadas do século XX.
Formado em “artes e
ofícios”, Sacilotto iniciou sua vida profissional como desenhista industrial nas
empresas da região, trajetória comum a tantos rapazes de sua geração, filhos de
imigrantes e herdeiros de uma longa tradição de origem européia na qual artesão,
artista e artífice se misturam dentro da mesma alma. Do contato com o universo
industrial e com as linguagens visuais produzidas pelas cidades fabris (e
“febris” como escreveu Sidney Chalhoub), Sacilotto deu início a uma segunda
“pele”, uma segunda vivência, a de artista. Os primeiros anos de produção, na
década de 1940, de caráter figurativa, deu lugar a produção concretista, que
teve na mostra Ruptura de 1952 no MAM seu momento chave. Foi como peça chave do
movimento que Sacilotto se consolidou e que sua obra
amadureceu.
Participou de inúmeras
mostras como as Bienais de 1951, 53, 55, 57, 61e 67; da Bienal de Veneza em
1952, da Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo em 1956 e no Rio de
Janeiro em 1957, na Konkrete Kunst (exposição nacional de arte concreta em
Zurique) em 1960. No decorrer de sua longa carreira deixou uma vasta e sólida
obra que hoje compõe acervos de instituições importantíssimas pelo mundo a
fora.
O projeto é uma
produção da Conceito Humanidades, com realização da CAIXA Cultural São Paulo e
patrocínio da CAIXA e Governo Federal.
SERVIÇO:
Exposição
Audácia Concreta: As Colagens de Luiz Sacilotto
Abertura
para convidados e imprensa: dia
26 de maio, sábado, às 11 h
Visitação:
de
26 de maio a 29 de julho de
2012
Horário
de visitação: de
terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Local:
CAIXA Cultural São Paulo (Sé) - Praça da Sé, 111 – Centro – São
Paulo/SP
Informações,
agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas
públicas:
(11) 3321-4400
Acesso
para pessoas com necessidades especiais
Entrada:
franca Recomendação etária:livre Patrocínio: Caixa Econômica
Federal
Já fazia algum tempo que não ia até à Caixa Cultural da Praça da Sé, e sentia que estava perdendo coisas boas, e estava mesmo, começando por essa exposição de João Rossi, um artista completo com obras em vários suportes como pinturas, colagens, gravuras e esculturas, todas elas magníficas.
Mais uma vez fui surpreendido por um artista consagrado, o qual não conhecia. Que boa sensação essa de entrar num salão de exibição e deparar com peças que instantaneamente nos encantam.
Com traços precisos e sofisticados, de quem conhece profundamente as técnicas e a teoria das artes plásticas é um alento nesse mar de mesmices e pretensos "artistas".
Um belo passeio, que pode ser abrilhantado com as outras exposições da Caixa Cultural e uma volta pelo centro velho de São Paulo.
Linguagem do Alunte - Novos Baianos
Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa da Caixa Cultural.
CAIXA
CULTURAL SÃO PAULO MOSTRA OBRAS POLIMATÉRICAS DE JOÃO
ROSSI
São
70 obras entre pinturas, desenhos, gravuras e esculturas que retratam as várias
nuances da carreira do artista
A CAIXA Cultural São
Paulo (Sé) abre no sábado (12), às 11h, no centro da capital paulista, uma
mostra composta por 70 obras entre pinturas, desenhos, gravuras e esculturas que
retratam as várias nuances da obra de João Rossi. A mostra, que tem curadoria de
Cláudia Lopes, permanecerá aberta ao público até 15 de julho, podendo ser
visitada de terça a domingo das 9 às 21h. A entrada é gratuita e tem o
patrocínio da Caixa Econômica Federal.
Sobre
o artista
João Rossi, pintor,
gravador ceramista, escultor, muralista e professor, nasceu em São Paulo, na rua
Augusta, em 1923, e faleceu em sua casa-ateliê na Vila Sônia, em 2000. Depois de
viver em Montevidéu, Uruguai (1950), transfere-se para Assunção, onde atua como
professor de história da arte, desenho e pintura, contribuindo para a
introdução da modernidade no Paraguai. Retorna em 1953 a São Paulo onde
continua exercendo o magistério, paralelamente a sua carreira artística. Em 1954
ingressa como professor na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando
Álvares Penteado, da qual torna-se diretor em 1959, permanecendo no cargo até
1972. João Rossi participa de numerosas exposições coletivas entre elas a 8ª
Bienal Internacional de São Paulo. Realiza várias individuais no Brasil,
Paraguai, Colômbia e Cuba. Em 1971 torna-se professor da Universidade Mackenzie,
na qual ensina até 1983. Em 1968, realiza, juntamente com Caciporé Torres, os
murais História da Cidade de São
Paulo para a fachada do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo
estadual. No início de sua carreira João Rossi produziu uma obra voltada
sobretudo para a realidade social latino-americana. Com o tempo sua obra passou
a ter como motivo a cidade, a metrópole, São Paulo. Na realização de sua obra,
Rossi utilizou materiais variados, caracterizando-a como
polimatérica.
SERVIÇO:
Exposição
“Polimatérica – João Rossi”
Abertura
para convidados e imprensa: dia 12 de maio, às
11h
Visitação:
de 12 de maio a 15 de
julho de
2012
Horário
de visitação: de terça a domingo, das 9 às
21h
Local: CAIXA
Cultural São Paulo, Praça da Sé, 111, próximo à Estação Sé do
Metrô.
Informações,
agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas
públicas: (11)
3321-4400
Mais uma magnífica exposição, esta sim de marcar época, cujas imagens abaixo, não dão a ideia de sua grandeza.
Montada com obras pertencentes ao acervo do MASP, agrupadas por temas como nus, dança, animais, casais e abstratas, com peças de diferentes períodos ou escolas.
Não há nenhuma peça que mereça o adjetivo menor do que linda, com uma única exceção, num equívoco que não compromete em nada o brilho do evento.
Essa é uma das inúmeras oportunidades que o MASP tem de mostrar que é, disparado, o melhor museu de artes da América Latina. Como bônus estão em cartaz as exposições Modigliani : Imagens de uma vida, Papéis estrangeiros: Gravuras da Coleção MASP (imperdível) e da Coleção Pirelli/MASP de Fotografia, além do seu precioso acervo.
Como sempre um grande passeio, e que alegria perceber o genuíno interesse que o museu desperta nos seus visitantes.
Esfinge - Djavan
Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do MASP.
AUGUSTE
RODIN
"A
Eterna Primavera" Bronze, 67,0 x 84,0 x 41,0 cm
doação, Francisco Pignatari e Nelita Alves de Lima Pignatari, 1954
JACQUES
LIPCHITZ
"Pierrô com bandolin" , 1925 Bronze (fundição a cera perdida),
doação, Carolina Penteado da Silva Telles, 1948
EDGAR
DEGAS
"Mulher sentada, enxugando as costas pelo lado esquerdo"
ERNESTO
DE FIORI
"Nu Feminino que Ajeita o
Cabelo" , Século XX,
gesso original 44,5 x 17,0 x 13,0 cm
doação, Mário de Fiori, 1947
EDGAR
DEGAS
"Bailarina de 14 anos"
, 1880 Bronze
EDGAR
DEGAS
"Arabesque sobre a perna direita, braço esquerdo alinhado" ,
1919-1932 c.,
bronze patinado, 29,5 x 43,2 x 9,5 cm
doação, Alberto José Alves, Alberto Alves Fº, Alcino Ribeiro de Lima, 1954
ERNESTO
DE FIORI
"Greta Garbo" , 1937
gesso original, 42,5 x 20,0 x 19,0 cm
doação, Mário de Fiori, 1947
AUGUST
ZAMOYSKI
"O Poeta Jan Kasprowicz"
madeira, 29,0 x 19,5 x 23,0 cm
doação, Izar Paes Leme, 1951
ARTE
CHINESA (Dinastia Tang) China 618 / 907
"Par de Guerreiros Chineses"
, 618 / 906
terracota policromo de tipo "lokapala",
doação, Clea Dalva e Aloysio de Andrade Faria, 2001
ALEXANDER
CALDER
"Móbile" , 1944 / 1948
ferro e arame (pintado), 129 x 80 x 35 cm
doação, Alexander Calder, 1948
JIM DINE
"O macaco e a gata" , 1999
bronze com pátinas, 0,0 x 0,0 cm
doação, Ministério da Fazenda - Receita Federal, 2006
OBSESSÕES DA FORMA - ESCULTURAS DA COLEÇÃO MASP
De 10 de junho, domingo, a 31 de outubro de 2012, domingo, no MASP.
Fotos em alta: www.comunique.srv.br/Obsessoes.zip
Obsessões da forma volta em cartaz com
obras-primas da escultura do acervo do Masp
O MASP volta a exibir, em 2012, obras de seu acervo de tridimensionais. De 10 de junho a 31 de outubro, as 50 obras de mestres da escultura do século XIX aos dias de hoje e a dupla de guerreiros chineses em terracota poderão ser vistas na mostra que contempla obras de Renoir, Degas, Brecheret, Felícia Leirner, Calder, Giorgi, Rodin, Ianelli, Duke Lee, Jim Dine e outras dezenas de artistas reverenciados em todo o mundo. Com curadoria de Teixeira Coelho e Denis Molino, a segunda edição da exposição fica em cartaz na Galeria Clemente de Faria.
Apresentada pela primeira vez no museu em 2011, a mostra traz como destaque Greta Garbo de Ernesto De Fiori; a Vênus de Pierre Renoir; a Bailarina de 14 anos de Edgar Degas; Os pássaros de Wesley Duke Lee; o Par de guerreiros chineses da Dinastia Tang e o Bicho alado de Emanuel Araújo.
Obsessões da forma - Esculturas da Coleção MASP Por Teixeira Coelho, curador do MASP.
A forma é proporcional à obsessão, anotou Alberto Giacometti, um dos grandes da escultura moderna. Qual é a obsessão da forma escultura?
Para Hegel, a escultura era o mais significativo formato da arte – porque melhor podia representar a forma humana, a única a revelar o espiritual que existe sob o sensual. É preciso lembrar que para Hegel a arte faz proporciona a experiência da liberdade do espírito, a experiência estética da liberdade do espírito. E a escultura grega clássica era a forma de arte, para ele, que melhor oferecia essa experiência com sua representação realista (na verdade idealista) da forma humana.
Mas a escultura não se deteve nessa obsessão. Hegel dizia que a escultura deveria preocupar-se só com a forma, não com o sentimento, que era próprio do drama. Talvez por isso gostasse menos de Michelangelo, que é sentimento puro. E foi exatamente a obsessão com o sentimento que se infiltrou cada vez mais na escultura, como mostra Rodin. Essa era a nova obsessão no século XIX.
Na modernidade outra obsessão entrou em cena: a obsessão com a matéria, de que é exemplo algum Degas ou, em outra chave, as peças de Stockinger e Caciporé. Para Hegel, a escultura de forma humana fornecia a beleza pura. Depois dele, escultores foram buscar a beleza ainda mais pura em formas isentas da aparência humana ou que a lembravam apenas de longe, como nas formas orgânicas de Brunelo e Mário Cravo Jr. Nessa mesma direção, ainda em outro registro, mais abstrato, foram Emanoel Araújo ou Sérvulo Esmeraldo. E mínimo, como em León Ferrari: quanto menos forma e matéria, mais liberdade do espírito.
(...)
As obsessões são várias e sobrepõem-se num mesmo período de tempo. Algumas se concentram na forma do animal, que Hegel não achava capaz de fornecer a experiência estética por lhe faltar, exatamente, o espírito. E depois a obsessão, como em Calder, foi o movimento. E em seguida, a luz, como em Le Parc.
Aquela pergunta inicial, “Qual é a obsessão da escultura?”, não pode mais ser feita hoje, quando se fala mais no tridimensional. E isso porque a obra não só não mais representa a mesma coisa de antes como nem utiliza mais o mesmo gesto, aquele de esculpir, o gesto de pôr, de acrescentar matéria à matéria, ou o gesto de tirar, de extrair a forma da matéria e que Michelangelo considerava o modo sublime da escultura. O artista hoje não encosta ou quase nem encosta a mão na matéria da obra, como no caso de Alex Flemming. E a peça de Le Parc não é nem escultura, nem tridimensional: é um objeto, como a de César.
Esta mostra sobre a obsessão da forma na escultura assume o modo de um confronto. Henry Moore, também escultor, repetiu aquilo que a teoria do conhecimento já dizia: “Para conhecer uma coisa, é preciso conhecer seu oposto”. Com esse objetivo esta mostra propõe grupos temáticos que reúnem conflitantes obsessões (ou, mais tradicionalmente, diferentes estilos) capazes de permitir observar melhor como cada artista resolveu seu problema. Os temas (Giacometti os considerava vitais, quer o artista soubesse disso ou não) são os que surgem na coleção MASP: guerreiros, nus, bustos, casais, a dança, os animais, os abstratos. Dispostos de modo a sugerir ao observador uma experiência concreta do espaço, estes grupos condensam parte considerável da história da obsessão humana com a forma no espaço.
Serviço Educativo Como para as demais exposições temporárias e mostras de obras do acervo realizadas pelo MASP, Obsessões da Forma – Esculturas da Coleção MASP tem um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas públicas e privadas. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados. Informações: 3251 5644, ramal 2112.
Obsessões da Forma – Esculturas da coleção MASP
De 10 de junho, domingo, a 31 de outubro de 2012, domingo, no MASP.
MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Av. Paulista, 1578. Acesso a deficientes. Horários: De 3ªs a domingos e feriados, das 11h às 18h. Às 5ªs: das 11h às 20h. A bilheteria fecha meia hora antes. Ingresso: R$ 15,00. Estudante: R$ 7,00. Até 10 anos e acima de 60 anos. Às 3ªs feiras: acesso gratuito.