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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Luigi Ghirri no IMS

Mais uma vez o IMS nos brinda com uma grande exposição fotográfica, agora de um artista contemporâneo que realiza seus trabalhos em diversas estéticas, ecléticas sem serem elitistas.

Usando sempre as cores, consegue resultados às vezes surpreendentes, resultado das diferentes regulagens de abertura e tempo de exposição, bem como na saturação de determinado espectro.

Tanto nas fotos de estúdio como nas paisagens, é possível perceber o apuro do artista ao disparar o obturador.

Percebi que alguns trabalhos já precisam de restauro, pois como todos as fotos ampliadas nos anos 80/90 sofrem com o esmaecimento das cores. Estranho é eles serem apresentados sem esse cuidado, principalmente por ser o IMS referência mundial em conservação de fotografias.

Mas é um belo passeio que merece ser feito.



Attenti al lupo - Lucio Dalla


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do IMS.








 Pela primeira vez no Brasil, grande mostra do fotógrafo italiano Luigi Ghirri, que vem sendo redescoberto pelos museus do mundo todo.


“Fotografar, para mim, é como observar o mundo num estado de adolescência, renovando cotidianamente a maravilha; é uma prática que inverte o adágio de Eclesiastes: nada de novo sob o sol. A fotografia parece nos recordar que ‘não há nada de antigo sob o sol’.” Luigi Ghirri, Paisagem italiana, 1989



O Instituto Moreira Salles de São Paulo abre no dia 23 de novembro, às 11h, com coquetel e visita guiada com os curadores italianos, às 11h, a primeira grande retrospectiva do fotógrafo italiano Luigi Ghirri (Scandiano, Reggio Emilia, 1943-1992) no Brasil. Dono de uma vasta produção e de um talento incomum para explorar a linguagem fotográfica, Ghirri foi uma figura fundamental da cena artística italiana, mas apenas depois de sua morte começou a ser redescoberto e consagrado no mundo todo.
A exposição Luigi Ghirri. Pensar por imagens. Ícones, Paisagens, Arquitetura é uma das maiores exposições já realizadas sobre o fotógrafo e foi organizada segundo três caminhos centrais ao seu universo: a investigação dos ícones visuais que povoam o mundo contemporâneo; uma releitura da paisagem italiana, baseada num profundo conhecimento da história da arte; e uma indagação sobre os modos de viver, habitar e perceber o espaço.
Serão expostas quase 200 fotografias, a maior parte delas cópias de época, além de provas de impressão, livros de artista e outros objetos que ajudarão entender a carreira fascinante do fotógrafo que foi também editor, curador e um grande pensador da fotografia.
Ghirri contribuiu, na década de 1970, para que a fotografia ganhasse importância artística na Itália. À tradição pictórica de seu país, uniu a sedução da fotografia colorida e da fotografia amadora. Neste ano, quando assumiu o cargo de curador-chefe de fotografia do MoMA, o francês Quentin Bajac declarou que Ghirri é o exemplo de gênio subestimado pelo museu, que recentemente o incorporou a sua coleção.


O trabalho de Ghirri se debruça sobre fontes variadas: as montagens espontâneas, os achados do cotidiano, as paisagens sublimes e também as mais banais, a arquitetura autoral e a anônima. Para Ghirri, o mundo é um espetáculo que o fotógrafo deve decifrar, interpretar e traduzir. Com influências tão distintas como o neorrealismo italiano, os pintores renascentistas, a fotografia americana e Bob Dylan, Ghirri reinventou os modos de olhar e expandiu os limites do fazer fotográfico. “Suas fotos impressionam por mostrar objetos cotidianos como se estivessem sendo vistos pela primeira vez ou paisagens banais como se fossem lugares oníricos, onde temos vontade de viver”, afirma a pesquisadora Marina Spunta em matéria publicada na revista ZUM #3.
O catálogo que acompanhará a exposição traz um longo portfólio de imagens, textos do próprio Ghirri, que era um escritor perspicaz, além de ensaios críticos dos curadores e de Quentin Bajac (MoMA), do fotógrafo alemão Thomas Demand, de Bice Curiger (que apresentou Ghirri na Bienal de Veneza de que foi curadora), de Lorenzo Mammì, do historiador da arte italiana Giuliano Sergio e de Larissa Dryansky.
Em fevereiro a mostra segue para o IMS do Rio de Janeiro, onde ganha cem novas obras.

Luigi Ghirri nasceu em Scandiano, Reggio Emilia, no norte da Itália, em 1943. Começou a vida como topógrafo e designer gráfico, antes de se tornar fotógrafo no início dos anos 1970. Mais para fins da década, começou a ser conhecido no exterior: em 1979, foi convidado a expor na Light Gallery, em Nova York; em 1980, foi chamado para trabalhar no estúdio da Polaroid de Amsterdã; já em 1982, foi eleito um dos maiores fotógrafos do mundo na feira Photokina. Em alguns projetos, Ghirri colaborou com escritores como Gianni Celati e o arquiteto Aldo Rossi. Morreu em 1992.

“Cada uma das fotografias do livro de Ghirri, explícitas e infinitamente misteriosas, não contém quase nenhum incentivo para avançarmos, para virarmos a página e ver a foto seguinte. Satisfazemo-nos com olhar e esperar, observar”. Geoff Dyer, ensaísta britânico e colunista do site da ZUM, sobre Kodachrome

“Ghirri não se pauta pela poética do momento decisivo, pelo esforço de resumir no instante o significado inteiro de uma ação. É fotógrafo dos tempos longos, das permanências.” Lorenzo Mammì, crítico de arte

“Ghirri fez muita coisa que eu não faço, e que provavelmente não farei – mas, sem dúvida, estou feliz que ele tenha feito.” William Eggleston, fotógrafo americano

“No trabalho de Ghirri sempre há uma surpresa. As fotografias das maçãs na máquina de venda automática (Lucerna, 1971), por exemplo: é uma coisa tão comum, mas é também uma sensação e tanto. Transformar as coisas mais normais em sensações, e fazer isso repetidamente, é grande arte.” Thomas Demand, importante fotógrafo contemporâneo, sobre a obra do Ghirri.

A exposição Luigi Ghirri. Pensar por imagens. Ícones, Paisagens, Arquitetura é promovida por MAXXI Museo nazionale delle arti del XXI secolo, pela municipalidade de Reggio Emilia e pela região de Emilia Romagna, e tem curadoria de Francesca Fabiani, Laura Gasparini e Giuliano Sergio.
Abertura: 23 de novembro de 2013, às 11h
Exposição: de 23 de novembro de 2013 a 26 de janeiro de 2014
De terça a sexta, das 13h às 19h  
Sábado, domingo e feriado, das 13h às 18h
Entrada franca - Classificação livre

Instituto Moreira Salles – São Paulo
Rua Piauí, 844, 1º andar, Higienópolis
Tel.: (11) 3825-2560



Luigi Ghirri. Pensar por imagens: ícones, paisagens, arquiteturas
Textos:Luigi Ghirri, Quentin Bajac, Bice Curiger, Thomas Demand 
e Christy Lange, Larisa Dryansky, Lorenzo Mammì e curadores.
281 pp.
19 x 22cm
ISBN:  978-85-8346-003-9
R$ 130,00



Informações para a imprensa:
Barbara Giacomet de Aguiar – (11) 3371-4490
Barbara.aguiar@ims.com.br
Paula Simões - (11) 3371-4424


2 comentários:

  1. Toda a mostra deve ser muito boa, pois as amostras são muito belas.
    Grande abraço, Macário!

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    Respostas
    1. Oi José.
      São boas sim, e as assessorias de imprensa tem caprichado nas imagens enviadas .
      Obrigado pela visita.
      Abraços.

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