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sexta-feira, 21 de março de 2014

Afinidades - Raquel Arnaud 40 anos

Uma exposição surpreendente, pois pela importância e a história da marchand esperaríamos encontrar coisas belas, mas o que vimos foi muito além de qualquer expectativa.

O que ali se apresenta é o que de melhor se produziu no universo das artes plásticas brasileiras e que passaram pelo crivo de Raquel Arnaud; a maioria, se não a totalidade das obras são de coleções particulares, estando ali em sua homenagem e para nossa apreciação e deleite.

As pinturas, esculturas, instalações e arte cinética, todas de insuperável qualidade, mostram que o olhar apurado e visionário de Raquel a transformaram numa das mais importantes figuras das artes plásticas brasileiras.




Quarentão Simpático - Marcos Valle


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake.


 Arthur Luiz Piza, sem título, recorte e colagem, 105x75,5x4 cm, dec.80

 Carlito Carvalhosa, sem título, lentes de vidro, 50cm, 2003

 Carlos Fajardo, Piscina,fotografia, 205x406 cm, 2011

 Célia Euvaldo, Malevich 01, óleo sobre tela, 140x180x5 cm, 2010

 Frida Baraneck, Sem título (Cortina), arame flexível e placas de ferro, 245x320x220 cm,1990

 Georgia Kiriakakis, Elevacões - metal e pó de palha de aço, 200 cm, 2002

Lygia Clark, Superfície Modulada No.6, tinta industrial sobre madeira, 90x30 cm,1958


Instituto Tomie Ohtake

Apresenta

Afinidades - Raquel Arnaud 40 anos 
Abertura: 19 de março, às 20h – até 04 de maio de 2014

Paralelamente, Raquel Arnaud abre exposição “Trajetória” em sua galeria no dia 01 de abril 

Presente na arte nos últimos 40 anos, período em que o circuito foi se profissionalizando, a marchand Raquel Arnaud foi uma das pioneiras na descoberta e promoção de nomes e movimentos hoje icônicos na cena artística. Ela soube usar sua atuação no então tradicional mercado de arte para construir as transições da arte moderna, passando pelos seus descendentes, até vigorosa atividade com os contemporâneos. A exposição retrospectiva, que comemora os 40 anos de trabalho de Raquel Arnaud, conta com 116 obras de 45 artistas diferentes que estiveram com a marchand nesses anos. 

A mostra busca apresentar o seu percurso, por meio de obras provenientes de várias coleções capturadas por seu olhar afinado ao longo deste período, que se constituem hoje em trabalhos históricos e referências da produção atual. Muitas histórias estão contidas nestas obras, como a de Lygia Clarck, que até a sua morte trabalhou com Raquel. Em uma exposição da artista realizada em 1982 na galeria então situada na Av.9 de julho, Lygia apesar de elogiar a montagem, disse a Raquel que não se considerava mais artista, mas psicoterapeuta e, portanto, não iria nem à abertura. “Eu insisti, ela veio, entusiasmou-se e se esqueceu de que “não era mais artista”, lembra com humor a marchand.
Ainda neste mesmo endereço, Raquel fez, em 1981, a primeira exposição de jóias da Marquesa de Sade do Tunga e, em 1985, a Xifópagas Capilares, com as marcantes “tranças”, esculturas em cobre e latão que imitam cabelos. A localização da galeria permitia que as tranças conectadas, saíssem do espaço da exposição pela Avenida 9 de Julho, passassem pela Rua João Cachoeira e voltassem pela Joaquim Floriano. Foi um acontecimento tanto para os visitantes como para os transeuntes.
Assim muitas histórias saborosas se passaram desde quando Raquel começou, ao dirigir a Galeria Global, na década de 70, depois de trabalhar no MASP junto ao Professor Bardi. Nesta época, a marchand já celebrava a geração seguinte ao modernismo. Assim nomes como Mira Schendel, Ligia Pape e Amilcar de Castro, além de Lygia Clark, formavam o universo das exposições por ela aí organizadas, ou em seu Gabinete de Artes Gráficas, fundado em parceria com Mônica Filgueiras.

Nesta época também obras como as de Sergio Camargo, Franz Weissmann, Tomie Ohtake, Willys de Castro, Hercules Barsotti, Arthur Luz Piza, Anna Maria Maiolino, Carmela Gross, Julio Le Parc e Leon Ferrari figuravam na programação dos dois espaços.

Já no final dos 70 e começo dos 1980 as suas apostas em jovens como Tunga, Waltercio Caldas, José Resende e tantos outros são bons exemplos de sua sensibilidade em vislumbrar novas potências na arte. Uma resposta de Raquel a Rodrigo Naves em seu livro editado pela Cosacnaify já demonstra este seu olhar para o futuro: “O que conta para mim, é poder defender amanhã aquilo que vendi ontem”.

A declarada admiração de Raquel pela marchand Denise René, fez com que ela estivesse muito ligada a esta última, precursora da difusão da arte cinética. Ao envolver artistas europeus e latino-americanos, este movimento fortificou a afinidade entre as duas, até a morte de René em 2012, trazendo para a galeria brasileira alguns nomes referenciais do cinetismo, como Cruz-Diez e Jesus Soto.

Raquel tinha a obstinação pela qualidade da arte, e na forma de atuação de um galerista - influir nas coleções e difundir os artistas. Foi com esta prática que colaborou para ampliar a gama de colecionadores brasileiros, inclusive se orgulha de ter colaborado com a formação de muitas coleções nacionais e internacionais.

A exposição será acompanhada de um catálogo bilíngue editado pela Cosacnaify. Com textos e imagens, tem tiragem de 3.000 exemplares.

Serviço:
Exposição: Afinidades – Raquel Arnaud 40 anos
Abertura: 19 de março, às 20h
Até: 04 de maio de 2014, terça a domingo, das 11h às 20h

Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP 
Fone: 11 2245 1900
Exposição: Trajetória
Galeria Raquel Arnaud
Abertura: 01 de abri, às 19h
Visitação: de 02 de abril a 03 de maio de 2014
De segunda a sexta, das 10h às 19h, sábado, das 12h às 16h.
Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena – Fone: 11. 3083-6322



Informações à Imprensa
Pool de Comunicação - Marcy Junqueira
Contato: Martim Pelisson
Fone: 11 3032 1599
marcy@pooldecomunicacao.com.br / martim@pooldecomunicacao.com.br

sábado, 15 de março de 2014

O Gigante Egoista





Começou hoje no Teatro Anchieta do SESC Consolação a temporada desse espetáculo em texto de Oscar Wilde, um dos poucos escritos para o público infantil, em montagem da Artesanal Cia de Teatro, do Rio de Janeiro.

Uma montagem competente e delicada, onde além do correto desempenho dos atores, os objetos de cena, os figurinos além da magnífica iluminação, compensam plenamente a falta de cenários.

A adaptação do texto consegue uma leveza atual à estória, fazendo com que as crianças tenham total entendimento do enredo, tendo sua atenção presa ao palco do início ao fim. Crianças claro, com idade acima dos seis  anos.

O resultado é um espetáculo emocionante, que nos prende a atenção e nos faz refletir.

Por falta de divulgação, essa foi a primeira abertura de temporada no Teatro Anchieta com a casa em meia lotação, pois quase sempre não conseguimos ingressos para essas ocasiões. Uma pena, falha que pode ser corrigida com o correto trabalho da assessoria de imprensa.

A foto, o vídeo e o texto abaixo foram colhidos do site da Companhia.








O gigante egoísta

Escrito por Oscar Wilde, no século XIX, “O Gigante Egoísta” é um dos seus poucos contos escritos para o público infantil. Publicado na livro “O Príncipe Feliz e Outras Histórias”, este era uma dos contos preferidos de Wilde, que ele costumava contar para seus dois filhos - para quem o livro é dedicado. 


A adaptação para o teatro da Artesanal Cia. de Teatro do Rio de Janeiro vem aprofundar a pesquisa narrativa que o grupo vem desenvolvendo com uso de teatro de animação, nesse caso mais especificamente bonecos de manipulação e máscaras teatrais.



- indicado ao Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil - 2013: melhor espetáculo, texto, direção, ator, iluminação, cenário, figurino e produção.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Lorenzato, a grandeza da modéstia

Belíssima exposição na Galeria Estação onde estão apresentadas várias obras deste artista pouco conhecido aqui em São Paulo. Além da montagem, o espaço nos brinda também com um catálogo excepcional da mostra, isso tudo sem nenhum patrocínio.

As pinturas mostradas, embora possam parecer ingênuas, passam longe da estética naiif, pois o artista, apesar de ter começado sua carreira como auto-didata, teve instrução e conviveu com obras de várias escolas europeias de arte.

A falta do uso das perspectivas não nos priva da sensação espacial das cenas, já que com o uso de "pentes" sobre as tintas e bases o artista consegue dar volume às telas.




Evocação das Montanhas - Milton Nascimento

Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.













Lorenzato, a grandeza da modéstia

NA GALERIA ESTAÇÃO

Abertura: 11 de março, às 19h - Até 11 de maio de 2014


Em 2014, quando completa 10 anos, a Galeria Estação insiste na busca contínua de apontar como a produção de raiz brasileira se insere na narrativa contemporânea. O espaço paulistano dá inicio às comemorações com a inédita exposição de telas do artista mineiro Amadeu Luciano Lorenzato (Belo Horizonte, 1900 – Belo Horizonte, 1995). Com curadoria do professor Laymert Garcia dos Santos, a mostra traz 36 obras garimpadas em leilões e coleções particulares pela galerista Vilma Eid. Durante a abertura ocorrerá o lançamento em São Paulo do livro “Lorenzato”, de Maria Angélica Melendi (191 pgs, R$45,00).

Ainda pouco conhecida do público paulistano, a pintura de Lorenzato é produto de uma técnica muito própria, de difícil definição e resultado arrebatador. Para o curador, durante décadas, ele foi considerado um artista regional, um naif, ou um primitivo, muito embora não se reconhecesse como tal e preferisse se auto-qualificar como atual. "Talvez sua obra tenha sido vista nesses registros porque Lorenzato era autodidata, não se incluía em nenhum ismo, inexistia para o mercado de arte brasileiro e não reivindicava nenhuma escola ou tradição", afirma Laymert. O fato de ser pobre e de ter exercido diversos ofícios pouco nobres, sobretudo o de pintor de parede, potencializavam a sua marginalidade. "No entanto, o homem e a obra não se conformam aos clichês. pois na modéstia de sua vida e no compromisso de sua arte reside a grandeza”, ressalta o curador.

Suas elaboradas figurações exploram temas e alegorias que vão dos retratos às paisagens – o céu, o campo, a cidade, as árvores -, revelando apuro na combinação de cores e uma síntese na articulação dos elementos pelo pincel. Segundo o professor, outra marca de Lorenzato está no acabamento de suas pinturas, com o uso do pente sobre a tela, nunca de forma uniforme ou repetitiva, sempre trazendo movimento e textura às obras. O escultor Amílcar de Castro, que estimava o trabalho do artista, costumava dizer que, além de pintar muito bem, Lorenzato penteava a pintura. O ato de trabalhar com o pente "provoca movimento e vibração ao todo e às partes, bem como ao fundo e às figuras". O resultado é uma  variedade de céus povoando as telas. "Neles o ar circula, ora levando-os para longe, para o fundo, criando distância, ora interpondo-se entre os diversos planos de montanhas”, completa Laymert.

Sobre o artista:
Amadeo Luciano Lorenzato (Belo Horizonte, 1900 – Belo Horizonte, 1995) foi pintor de paredes, pedreiro e artista plástico. Filho de imigrantes italianos, foi educado na capital mineira e tornou-se pintor de parede. Com a epidemia da gripe espanhola que castigou a capital nos anos 20, a família de Lorenzato retornou à Itália onde o jovem frequentou a primeira escola especializada, a Real Academia de Arte, de Vicenza. Foi durante este período que o jovem artista conheceu e se encantou pela obra dos mestres do primeiro Renascimento.

Em Roma conheceu o caricaturista holandês Cornelius Keesman, com quem viajou pela Europa passando pela Bélgica e França, onde expandiu seu interesse e conhecimento sobre arte. Em 1948, voltou ao Brasil com a mulher e o filho e se instalou em Petrópolis, onde trabalhou como pintor. A partir de 1950, Lorenzato passa a viver e trabalhar em Belo Horizonte, na construção civil. Exerceu o ofício até 1956, quando teve uma perna fraturada em um acidente de trabalho. A partir daí, passou a se dedicar à pintura artística, que exercitou até a morte, em 1995. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em museus e galerias de Belo Horizonte e possui obras nos acervos da Fundação Clóvis Salgado e Museu de Arte da Pampulha.

Serviço:

Lorenzato, a grandeza da modéstia
Curador: Laymert Garcia dos Santos
Abertura: 11 de março, às 19h (convidados)
Período da exposição de 11 de março à 11  de maio 2014, de segunda a sexta, das 11h às 19h, sábados das 11h às 15h - entrada franca.

Galeria Estação
Rua Ferreira de Araújo, 625 – Pinheiros SP

Fone: 11.3813-7253

sábado, 8 de março de 2014

“ESPAÇO DO SILÊNCIO” - GUSTAVO ACOSTA

Essas obras, quando vistas nas imagens abaixo nos causam a impressão de serem fotos. Ledo engano, pois encontramos grandes telas cheias de detalhes.

Minúcias que devem ter dado muito trabalho ao artista em consegui-las, cujo mote é sempre a solidão, ou ambientes ermos.

Há nesta exposição um vídeo que mostra o artista na execução dos trabalhos, desde a aplicação das tintas de base, até às filigranas, chegando ao resultado final.

Outra coisa a se prestar a atenção são os cadernos de anotação, onde estão marcadas as observações e ideias que se transformarão nas obras exposta.

Faltou no release abaixo, detalhes de sua biografia, cubano vivendo em Miami, nascido em 1958. Seria ele um Marielito? Claro que como a Caixa é um instrumento de estado, não daria essa informação, principalmente depois de, não por minha vontade mas com o meu dinheiro, esse "nosso estado" ter construído com financiamento do BNDES um porto moderno em Mariel.

Muito boa exposição, das grandes da Caixa Cultural, que deveria ser independente títeres de plantão. 


Orgullecida - Buena Vista Social Club


Abaixo das imagens, o "press-release" fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.












CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA A EXPOSIÇÃO
“ESPAÇO DO SILÊNCIO”, REUNINDO OBRAS DO ARTISTA CUBANO
RADICADO NOS EUA GUSTAVO ACOSTA, A PARTIR DE 22 DE FEVEREIRO

Conhecido por ter integrado a “geração dos oitenta” em seu país, Acosta
apresentará 30 trabalhos  que traçam um panorama de seus mais de 20 anos de trajetória

Pinturas e desenhos do artista cubano Gustavo Acosta vão ocupar o segundo pavimento da Caixa Cultural São Paulo a partir das 11h, do dia 22 de fevereiro, com entrada franca, com a exposição “Gustavo Acosta: Espaço do Silêncio”. Trata-se da primeira mostra individual relevante em São Paulo, do artista cubano – atualmente radicado em Miami (EUA) – reunindo trinta obras que marcaram sua trajetória, desde o início de carreira nos anos 80 até suas obras mais recentes. A exposição tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e Governo Federal.

Gustavo Acosta estará presente na abertura da mostra e fará uma visita guiada, ao lado do curador, o também cubano Rodolfo de Athayde, a partir das 12h. A mostra fica em cartaz até o dia 20 de abril.

A exposição contará ainda com material audiovisual, que servirá de apoio e reflexão, com base no registro do trabalho cotidiano do artista. Os visitantes terão ainda acesso a parte do processo artístico do expositor por meio de pesquisa fotográfica e modelagem tridimensional realizadas por Acosta.

Espaço do Silêncio - As pinturas e desenhos de Acosta trazem como características principais as paisagens urbanas, com diversas atmosferas e significados, que vão além da aparência imediata, fazendo uma sólida reflexão em torno das cidades. “Gustavo escolhe os conteúdos da sua arte representando espaços e símbolos urbanos como abstrações de um mundo pós-humano, cujo único sobrevivente parece ser o sujeito artista e ausente, que define o ponto de vista do observador”, analisa Rodolfo de Athayde.

Em seu trabalho de pintura e desenho, Acosta mistura as memórias de Havana, sua cidade natal, e de Miami, questionando as cidades a partir de uma desconcertante relação com o ser humano, numa sólida reflexão. Porém, mesmo quando são representados lugares barulhentos, como aeroportos, seu trabalho sempre mostra um efeito de quietude e abandono, com se fosse possível ouvir o silêncio nas paisagens. Outra característica importante de suas obras é a utilização de uma perspectiva aérea, propondo ao espectador um distanciamento analítico.

“A exposição constitui uma bela oportunidade de ver, no Brasil, a obra de excepcional qualidade de um pintor contemporâneo”, conclui o curador Rodolfo de Athayde.

PERFIL - Gustavo Acosta nasceu em Cuba em 1958 e já expôs em inúmeras galerias e museus em países como Brasil (XX Bienal de São Paulo), Cuba, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, tendo recebido diversos prêmios ao longo de sua trajetória.


Acosta faz parte de uma geração de artistas que mudou as formas de se fazer arte em Cuba, conhecida como a “geração dos oitenta”, formada por jovens inquietos para os padrões estéticos e ideológicos da época, onde se destacavam nomes como Rubén Torres Llorca, José Bedia, Abdel Hernández, Arturo Cuenca, entre outros.


SERVIÇO - EXPOSIÇÃO  Gustavo Acosta: Espaço do SIlêncio
Abertura: 22 de fevereiro com visita guiada com artista e curador às 12h
Visitação: até 20 de abril - terça-feira a domingo, das 9h às 19h.
Local: CAIXA Cultural São Paulo (próximo à Estação Sé do Metrô)
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321 4400.
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada franca
Recomendação etária: livre

Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Sylvio Novelli - Assessoria em Comunicação
Com Sylvio Novelli, Fausto Cabral e Caio Parente
11 3806-1636
sylvio@sylvionovelli.net   (cel: 11 99231-3211)
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domingo, 2 de março de 2014

A Magia de Miró, desenhos e gravuras

Fui a essa exposição com a opinião pré concebida de que nunca gostei de Joan Miró, nunca tinha visto nada dele que me prendesse a atenção por mais do que dois segundos. Sempre achei aqueles borrões e rabiscos de uma primariedade bestial, ininteligíveis.

E qual não foi a minha surpresa em confirmar a minha opinião e as minhas impressões. Não consigo entender como esse artista tem tanto cartaz e ser tão valorizado.

 Não sei se por influência de Gaudi, criou uma estética intimamente ligada a Barcelona, cujo símbolo da Olimpíada de 1992, é claramente inspirado em suas obras.

Esse é mais um grande evento trazido pela Caixa Cultural, e a visita vale a pena, até para podermos dizer com propriedade que é difícil gostar dessas obras.

Danza Ritual del Fuego - Paco de Lucia


Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.

Successión Miró, Miró, Joan / Licenciado por Autvis, Brasil, 2014

Successión Miró, Miró, Joan / Licenciado por Autvis, Brasil, 2014

Successión Miró, Miró, Joan / Licenciado por Autvis, Brasil, 2014






A MAGIA DE MIRÓ NA CAIXA CULTURAL SÃO PAULO

Exposição apresenta obras do pintor espanhol e fotografias registradas pelo curador Alfredo Melgar


Miró elegeu a liberdade como modo de viver e de pintar, transpondo as fronteiras entre a pintura e a poesia. Em suas criações, experimentou inúmeras possibilidades de formas e de cores, compondo um mundo próprio, de sonhos e de magia. Um convite para esse universo onírico é que sugere a exposição “A Magia de Miró, desenhos e gravuras”, que estreia na Caixa Cultural São Paulo, com visitação de 22 de fevereiro a 20 de abril de 2014. A mostra é gratuita e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal.
Sob curadoria de Alfredo Melgar, conde de Villamonte e fotógrafo galerista em Paris, a exposição possui 69 obras do artista espanhol e 23 fotografias em P&B de Miró registradas por Melgar. Inédita no Brasil e apresentada pela Zíngara Comunicação, Marketing e Produções Culturais, “A Magia de Miró” já foi realizada em prestigiadas galerias de arte e museus da Europa, América e Oceania.
A exposição revela um plano mais íntimo e pessoal do mundo de Miró, alguns dos desenhos em exposição são esboços ou notas, que refletem o universo onírico levado à perfeição em suas obras públicas. São obras únicas, muitas delas realizadas em papel, com desenhos em várias superfícies, feitos com lápis e giz de cera ao longo dos últimos cinco anos de vida do artista. As ilustrações correspondem a diferentes épocas da sua produção, entre 1962-1983, e remetem ao universo do processo criativo do artista, que pintou e desenhou sobre qualquer superfície que permitisse exibir sua enorme criatividade e conhecimento.   
No dia da inauguração, haverá uma palestra com o galerista e curador Alfredo Melgar, às 16h30, e a partir das 18h30, será realizada a Slow Art Intervention, uma atividade paralela em frente ao prédio da CAIXA Cultural São Paulo. O intuito é levar a arte para as ruas através da exibição ao ar livre de um documentário sobre a vida de Miró.
Após a temporada em São Paulo, a exposição segue para as unidades da CAIXA Cultural em Curitiba (20 de maio a 20 de julho de 2014), Rio de Janeiro (28 de julho a 28 de setembro de 2014), Recife (7 de outubro a 7 de dezembro de 2014) e Salvador (16 de dezembro de 2014 a 8 de fevereiro de 2015)

Joan Miró
Nascido em Barcelona, na Espanha, em 20 de abril de 1893, Miró é um dos mais renomados artistas da História da Arte Moderna. Estudou com Francisco Galí, que o apresentou às escolas de arte moderna de Paris, transmitiu-lhe sua paixão pelos afrescos de influência bizantina das igrejas da Catalunha e o introduziu à fantástica arquitetura de Antonio Gaudí. Em suas pinturas e desenhos, tentou descobrir signos que representassem conceitos da natureza num sentido poético e transcendental. Nesse aspecto, tinha muito em comum com dadaístas e surrealistas, sendo influenciado principalmente por Paul Klee. Miró também trazia intuitivamente a visão despojada de preconceitos que os artistas das escolas fauvista e cubista buscavam, mediante a destruição dos valores tradicionais. A partir de 1948, entre Espanha e Paris, realizou uma série de trabalhos de conteúdo poético com variações temáticas sobre mulheres, pássaros e estrelas, entre eles esculturas. Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e, quatro anos mais tarde, ganhou o Prêmio Internacional da Fundação Guggenheim pelo mural que realizou para o edifício da UNESCO, em Paris. Miró morreu em Palma de Maiorca, na Espanha, em 25 de dezembro de 1983.

Alfredo Melgar
Alfredo Melgar Alexandre (Madrid, 1944), XIII conde de Villamonte, curador da mostra. Foi médico rural e professor da Cruz Vermelha, atuou como médico voluntário dos campos de refugiados do Oriente Médio e viajou pela América, África, Ásia e Europa trabalhando, alternadamente como médico e fotógrafo. De volta à Espanha, em 1980, fundou a editora e galeria de arte Alfredo Melgar, produzindo portfólios de pintura, música e poesia. De 2003 a 2008 foi Presidente da Associação Espanhola de Gestores do Patrimônio Cultural (AEGPC). Hoje, Melgar vive em Madrid, realizando trabalhos de edição, produção e direção de exposições e eventos culturais.

Serviço:
Exposição: “A Magia de Miró”
Abertura: 22 de fevereiro de 2014 (sábado) às 11h
Data: de 22 de fevereiro a 20 de abril de 2014 (terça-feira a domingo)
Horário: das 9h às 19h

Palestra com Alfredo Melgar
Data: 22 de fevereiro de 2014
Horário: 16h30
Vagas: 50
Inscrições: (11) 3321-4400

Local: CAIXA Cultural São Paulo
Endereço: Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP)
Entrada: Franca
Classificação etária: livre
Informações: (11) 3321-4400


Patrocínio: Caixa Econômica Federal