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sábado, 30 de dezembro de 2017

Tunga: o corpo em obras

Essa mostra do MASP, apesar de pequena, quase se perdendo na imensidão da sala de exibição, é magnífica, menos pelas gravuras e desenhos e mais pelas esculturas.

De dimensões quase monumentais pelos temas abordados, seus tamanhos nos permitem apreciar com atenção detalhes delicados e surpreendentes soluções anatômicas de junção de elementos do corpo humano distantes entre si ou de distorções que que compõem belíssimas imagens tridimensionais.

As instalações da série Tranças também impressionam pela força e a instigante leveza obtida no manuseio dos metais.

Um belo passeio que se completa com a visita ao espetacular acervo da instituição



 Universo No Teu Corpo - Taiguara



Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.











TUNGA: O CORPO EM OBRAS
Abertura: 14 de dezembro, 20h
15 de dezembro de 2017 a 11 de março de 2018


Em 14 de dezembro o MASP inaugura Tunga: o corpo em obras, exposição que reúne cerca de oitenta obras do artista pernambucano, incluindo instalações, objetos e desenhos. Embora apresente trabalhos de diferentes períodos de sua carreira, desde os anos 1970 até sua morte, em junho de 2016, não se trata de uma mostra retrospectiva, mas sim de uma exposição monográfica cujo recorte curatorial tem como foco a maneira como Tunga trabalhou os temas da sexualidade e do erotismo ao longo de sua produção.
Pode-se dizer que o corpo e questões relacionadas à sexualidade atravessam toda a obra do artista, desde o início de sua carreira. Neste recorte curatorial, a sexualidade é compreendida como forma de estabelecer e desenvolver relações, vínculos, transformações e criações entre corpos, seres, matérias e linguagens. As obras que integram a exposição compreendem os mais distintos materiais usados por Tunga, como bronze, cobre, latão, madeira, papel, borracha e maquiagem; bem como fazem referência a diversas áreas do conhecimento, como literatura, filosofia, psicanálise, química, biologia e alquimia.
Organizada de forma não-cronológica pelo espaço do 2º subsolo, a exposição conta com alguns dos trabalhos mais emblemáticos de Tunga, como Vê-nus (1976), Tacape (décadas de 1980 e 1990), a série Eixos exógenos (1986-2000), um conjunto de Tranças (décadas de 1980 e 1990), a série Morfológicas (2014), além de diversos desenhos, muitos deles nunca expostos.
Por ocasião da mostra, o MASP publica um catálogo disponível em português e inglês com imagens das obras expostas, textos dos curadores e ensaios inéditos de Marta Martins e Catherine Lampert, além da republicação de textos históricos sobre a obra de Tunga, de Ronaldo Brito e Suely Rolnik.
Tunga: o corpo em obras encerra o programa anual de 2017 do MASP, dedicado à  sexualidade, e que contou com exposições individuais das artistas Teresinha Soares, Wanda Pimentel, Tracey Moffatt, Guerrilla Girls e dos artistas Miguel Rio Branco e Toulouse-Lautrec, além da mostra coletiva, Histórias da sexualidade, seminários e oficinas em torno do assunto.
A exposição tem curadoria de Isabella Rjeille e Tomás Toledo. A expografia é da Metro Arquitetos Associados.
SERVIÇO
TUNGA: O CORPO EM OBRAS
Data: 15 de dezembro de 2017 a 11 de março de 2018
Local: 2º subsolo
Endereço: Avenida Paulista, 1578, São Paulo, SP
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terça a domingo: das 10h às 18h (bilheteria aberta até as 17h30); quinta-feira: das 10h às 20h (bilheteria até 19h30)
Ingressos: R$30,00 (entrada); R$15,00 (meia-entrada)
O MASP tem entrada gratuita às terças-feiras, durante o dia todo.
AMIGO MASP tem acesso ilimitado e sem filas todos os dias em que o museu está aberto.
O ingresso dá direito a visitar todas as exposições em cartaz no dia da visita.
Estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam R$15,00 (meia-entrada).
Menores de 10 anos de idade não pagam ingresso.
O MASP aceita todos os cartões de crédito.

Estacionamento: Convênios para visitante MASP, período de até 3h. É preciso carimbar o ticket do estacionamento na bilheteria ou recepção do museu.
CAR PARK (Alameda Casa Branca, 41)
Segunda a sexta-feira, 6h-23h: R$ 14,00
Sábado, domingo e feriado, 8h-20h: R$ 13,00
PROGRESS PARK (Avenida Paulista, 1636)
Segunda a sexta-feira, 7h-23h: R$ 20,00
Sábado, domingo e feriado, 7h-18h: R$ 20,00

Acessível a deficientes físicos, ar condicionado, classificação livre.

Contato de imprensa:
telefones: 3149-5898 / 3149-5899 




quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Julio Le Parc na Galeria Nara Roesler

Mais uma magnífica mostra da Galeria Nora Roesler com um artista consagrado mundialmente, que está também numa belíssima retrospectiva no Instituto Tomie Ohtake, que nos apresenta uma ampla visão de todas sua fases e suportes.

Aqui conhecemos uma série em que Julio Le Parc usa o fundo preto e a paleta básica de cores para criar imagens e figuras perfeitamente delimitadas por linhas imaginárias cartesianamente dispostas que geram efeitos espaciais magníficos.

Um ótimo passeio para aproveitarmos nosso poder de abstração e "viajar" dentro das obras.




Libertango - Astor Piazzolla





Abaixo das imagens, o "press-release", fornecidos pela assessoria de imprensa do evento.










Galeria Nara Roesler | São Paulo

Apresenta

Julio Le Parc

Abertura: 25 de novembro de 2017, às 11h – até 07 de fevereiro de 2018



Paralelamente à grande retrospectiva de Julio Le Parc no Instituto Tomie Ohtake, a sede paulista da Galeria Nara Roesler reúne trabalhos do icônico artista cinético. São dez pinturas recentes da série Alchimie (2016/2017), três esculturas do conjunto Torsion (2004) e a projeção Alchimie Virtuel, que ocupa espaço central na exposição. Apresentada pela primeira vez na América Latina, a obra, em realidade virtual, atualiza a questão da virtualidade que Le Parc vem explorando há mais de 50 anos, como nas pinturas Réels et virtuels / serie Surface noir et blanc (anos 50), Volume Virtuel (anos 70), e nas esculturas Cercle Virtuel (anos 60).

Por antecipar essa discussão, Le Parc tornou-se reconhecidamente um visionário. Agora, às vésperas de completar 90 anos, com essa obra em projeção, utiliza a tecnologia para, finalmente, mergulhar na realidade virtual. “O trabalho de Julio Le Parc simultaneamente experimental, visionário e lúdico, permanece pertinente no presente, assim como foi nos anos de 1960, e suas preocupações relacionadas à política, ao papel do público, ao artista e ao poder da organização das artes são ainda relevantes e significativas”, escreve o crítico Hans Ulrich Obrist, no catálogo da exposição Bifurcations. Galeria Perrotin, Paris, 2017.

As “alquimias” atuais, em acrílica sobre tela, são trabalhos em grande escala, concebidos a partir de vários estágios de desenhos e de pinturas menores que se expandem em composições modificadas progressivamente. “Em algumas pinturas vemos um grande centro preto que, circulado por uma sobreposição de cores agrupadas e sobrepostas, parece atomizado, o que provoca um efeito simultaneamente desorientador e hipnótico”, diz Le Parc. A série Alchimie foi iniciada em 1988, em forma de pequenos esboços surgidos a partir de observações fortuitas do artista e que, aos poucos, foram concretizadas. “Essas "alquimias" fazem parte da minha viva aventura, expressa em meu trabalho como artista experimental”, afirma Le Parc.

Em Torsion, o artista reafirma essa persistência em uma experimentação contínua, em que cada novo conjunto de obras tem suas raízes no que já desenvolveu. A série de esculturas – que em tamanhos monumentais ocupam espaços públicos de países como, México, Portugal, Estados Unidos – está ligada ao espírito dos primeiros relevos, especialmente dos "volumes virtuais" desenvolvidos nos anos de 70.  Ainda que as obras em Torsion não sejam virtuais, mas reais com a contundente presença do aço inox, esse material, por sua superfície acetinada, permite múltiplas mudanças devido a sua maneira de atrair a luz. As esculturas guardam o princípio seminal da produção do artista que corresponde, segundo ele, a um processo simples: um esquema que determina o conjunto. “A maior parte é organizada por sequências que podem ser de deslocamento, de rotação, de ângulos, de posicionamento no espaço etc. A concepção, por sua racionalidade, permite o surgimento de situações visuais que podem ir do simples reconhecimento de um sistema de organização à impressão de caos”, completa.  

Julio Le Parc (n. 1928, Mendoza, Argentina) vive e trabalha em Cachan, na França. O artista apresenta ao espectador uma visão divertida e desmistificada da arte e sociedade por meio de suas pinturas, esculturas e instalações perceptualmente ilusórias. Le Parc faz interagir cor, luz, sombra e movimento de modo que as formas aparentem movimento, estruturas sólidas se desmaterializem, e a própria luz pareça plástico. Como co-fundador do Groupe de Recherche d’Art Visuel (GRAV), trabalhou para romper os limites na arte e a participação de espectadores contribuiu diretamente com suas famosas esculturas cinéticas e ambientes de luz.

A partir de 1960, no entanto, começou a desenvolver uma série de obras distintas que utilizavam a luz “leitosa”: esses objetos, geralmente construídos com uma fonte lateral de luz branca que era refletida e quebrada por superfícies metálicas polidas, combinavam um alto grau de intensidade com uma expressão sutil de movimento contínuo.

As obras de Le Parc foram tema de inúmeras exposições individuais na Europa, América Latina e Estados Unidos, em instituições como o Pérez Art Museum, Miami, EUA (2016); Museum der Kulturen Basel, Basel, Suíça (2015); Bildmuseet, Umea, Suécia (2015); Malba, Buenos Aires, Argentina (2014); Palais de Tokyo, Paris, França (2013); Biblioteca Luiz Angel Arango, Bogotá, Colômbia, (2007); Laboratorio Arte Alameda, Cidade do México, México (2006); Castello di Boldeniga, Brescia, itália (2004) entre outras. O artista também fez parte de diversas exposições coletivas e bienais como: a Bienal Internacional de Curitiba, Curitiba, Brasil (2015); Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (1999); Bienal de Havana, Havana, Cuba (1984); Bienal de São Paulo (1967), a Bienal de Veneza em 1966 (quando recebeu o Prêmio) e a polêmica exposição do MoMA, The Responsive Eye (1965). Como ato de protesto contra o regime militar repressivo no Brasil, ele se juntou a artistas no boicote da Bienal de São Paulo em 1969 e publicou um catálogo alternativo de Contrabienal em 1971. As obras coletivas posteriores de Le Parc incluem a participação em movimentos antifascistas no Chile, El Salvador e Nicarágua. Recentemente, Le Parc tem sido objeto de grandes retrospectivas, como Form into action no Pérez Art Museum, Miami, EUA (2016), Julio Le Parc na Serpentine Gallery, Londres, Reino Unido (2014); Le Parc: Lumière no MALBA, Buenos Aires, Argentina (2014); Soleil froid no Palais de Tokyo, Paris, França (2013); Le Parc lumière na Casa Daros, Rio de Janeiro, Brasil (2013); e da exposição Dynamo no Grand Palais, Paris, França (2013).

Exposição: Julio Le Parc
Abertura: 25 de novembro de 2017, às 11h - Até 07 de fevereiro de 2018.
Imagens:

Galeria Nara Roesler
Av. Europa, 655 – São Paulo. Tel - 2039-5454
De segunda a sexta, das 10h às 19h, sábado, das 11h às 15h

Informações à Imprensa
Pool de Comunicação – Marcy Junqueira
Atendimento: Martim Pelisson e Luísa Teles

Fone: 11 3032 1599